O radioamadorismo no Brasil permanece como uma atividade vibrante e essencial, conectando milhares de entusiastas em todo o território nacional. Com base nos dados mais recentes da Anatel, coletados por PP7LP em 2 de maio de 2025, este artigo oferece uma análise abrangente sobre a distribuição das estações de radioamador por Unidade Federativa (UF), classificadas de acordo com as licenças Classe A, B e C.
A tabela a seguir apresenta os dados por estado, incluindo o total de estações e a distribuição por classe:
Estado | Total de Estações | Classe A e B | Classe C |
---|---|---|---|
São Paulo (SP) | 19.024 | 4.505 | 14.519 |
Rio de Janeiro (RJ) | 7.370 | 1.810 | 5.560 |
Minas Gerais (MG) | 5.367 | 1.536 | 3.830 |
Paraná (PR) | 5.404 | 1.632 | 3.772 |
Rio Grande do Sul (RS) | 5.013 | 1.427 | 3.585 |
Ceará (CE) | 3.096 | 681 | 2.415 |
Paraíba (PB) | 2.768 | 693 | 2.075 |
Pernambuco (PE) | 1.885 | 512 | 1.373 |
Distrito Federal (DF) | 1.189 | 320 | 869 |
Bahia (BA) | 1.168 | 298 | 870 |
Goiás (GO) | 699 | 185 | 514 |
Piauí (PI) | 622 | 160 | 462 |
Mato Grosso do Sul (MS) | 607 | 158 | 449 |
Espírito Santo (ES) | 587 | 153 | 434 |
Pará (PA) | 462 | 120 | 342 |
Sergipe (SE) | 370 | 96 | 274 |
Alagoas (AL) | 366 | 95 | 271 |
Maranhão (MA) | 296 | 77 | 219 |
Mato Grosso (MT) | 275 | 72 | 203 |
Amazonas (AM) | 237 | 62 | 175 |
Rondônia (RO) | 229 | 60 | 169 |
Amapá (AP) | 126 | 33 | 93 |
Roraima (RR) | 105 | 28 | 77 |
Tocantins (TO) | 66 | 18 | 48 |
Acre (AC) | 58 | 15 | 43 |
O Sudeste lidera em número absoluto de estações, com destaque para São Paulo, que concentra aproximadamente 28% do total nacional. A presença significativa de operadores das Classes A e B indica uma comunidade experiente e ativa.
Estados como Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentam uma base sólida de radioamadores, com uma distribuição equilibrada entre iniciantes e operadores avançados.
O Nordeste mostra um crescimento promissor, especialmente no Ceará e na Paraíba, que possuem uma alta densidade de radioamadores por 100 mil habitantes. A Paraíba, por exemplo, conta com mais de 45 radioamadores por 100 mil habitantes, destacando-se nacionalmente.
Essas regiões ainda apresentam números modestos, com exceções como o Distrito Federal e Goiás, que se destacam por sua posição geográfica e estrutura de telecomunicações. Iniciativas educacionais e comunitárias podem ser fundamentais para fortalecer o radioamadorismo nessas áreas.
Com 48.702 estações Classe C, representando cerca de 72% do total, essa categoria demonstra um fluxo contínuo de novos operadores, essencial para a renovação e expansão do hobby.
As 18.544 estações das Classes A e B, correspondendo a 28% do total, são fundamentais para manter atividades técnicas avançadas, participar de concursos e auxiliar na formação de novos radioamadores.
O radioamadorismo no Brasil continua a ser uma atividade relevante e em crescimento, com uma base sólida de operadores iniciantes e experientes. A distribuição geográfica das estações reflete tanto a tradição quanto o potencial de expansão da prática em diversas regiões. Com investimentos em infraestrutura, educação e tecnologia, o radioamadorismo pode alcançar novos patamares, conectando pessoas e comunidades em todo o país.
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